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Domingo, Dezembro 3, 2023

A justiça da História

Tens de ler

Via Adriano Silva da Biblioteca Pública Municipal do Porto

“Não se estava habituado a ver quem acima dos seus interesses
pessoais colocasse os interesses da Pátria, quem, como André de Almeida em Olinda, deixasse perder os próprios bens para salvar os do Estado.”

7de abril de 1933 – Artigo “Falam Velhos Manuscritos 99: A Justiça da História…”, por A. de Magalhães Basto em “O 1.º de janeiro”, p. 1-2, sobre André Almeida da Fonseca, Provedor da Fazenda de Sua Majestade em Pernambuco, que merece ser recordado nas lutas contras do Brasil contra os Holandeses, onde se bateu com valentia envergonhando muitos soldados, mas destacou-se como administrador e angariador de mantimentos para a tropa, mesmo não havendo dinheiro, resolvia milagrosamente as dificuldades, com zelo. “E o que a todos mais admirava era a sua absoluta honestidade. Não se estava habituado àquilo! De facto, vivia-se há muito numa época de corrupção desvairada, em que todos os funcionários portugueses do ultramar roubavam. “Todos são ladrões; todos, sem exceção, são chatins”,— escrevera da Índia, já muitos anos antes, o austero e íntegro Vice-Rei, D. João de Castro! Manda a verdade dizer-se, no entanto, que ninguém sabia por onde se sumiam “tantos centos de mil cruzados, como alguns trouxeram de suas governanças e capitanias”. Assim afirmava o Fidalgo, um dos personagens do curioso livro de Diogo do Couto, O Soldado Prático” (DISPONÍVEL EM LINHA NA BIBLIOTECA DIGITAL DAS BMP).

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Biblioteca Municipal do Porto